não sei quantas vidas tenho, se as tenho.
não sei quantos rumos achei, se os achei.
apenas sei que este caminho por onde venho
é um dos muitos que nunca antes tomei.
não sei quantas vidas tenho.
mas sei que te tenho nela.
ela, a vida, caminho por onde venho
tu, dentro dela como se ela fosse bela.
e se bela lhe chamam, bela seria
se por vida a tomassem, frágil e serena.
e nem que o fizessem só por um dia
ela bela seria, suave e amena.
não sei quantas vidas tenho.
porventura perdido numa falsa devoção.
sigo absorto de todo o lado que venho
porque te carrego no coração.
(para alguém sem nome, numa data indefinida
fim de transmissão)
1 comentário:
Que poema lindo, Luis :|
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